Hotel Mekong

um filme de Apichatpong Weerasethakul

61 min., 2012, Tailândia/Reino Unido, Digital

sinopse

No nordeste da Tailândia, às margens do rio Mekong, que marca a fronteira com o Laos, está o Hotel Mekong. Apichatpong Weerasethakul ocupa seus quartos e varandas para ensaiar Ecstasy Garden, um filme que escreveu anos atrás. Neste espaço, recria uma narrativa que embaralha diversos níveis de realidade, fato e ficção, para explorar os vínculos possíveis entre uma mãe vampira e sua filha, jovens amantes e o rio Mekong que flui como o som da música de Chai Bhatana. Filmado em meio a grandes inundações que afetaram esta região em 2011, Weerasethakul entrelaça diferentes camadas de sentido: destruição, política e sonhos à deriva do futuro.

ficha técnica

Direção: Apichatpong Weerasethakul
Elenco: Jenjira Pongpas, Maiyatan Techaparn, Sakda Kaewbuadee, Chai Bhatana, Chatchai Suban, Apichatpong Weerasethakul
Roteiro: Apichatpong Weerasethakul
Produção Executiva: Simon Field e Keith Griffiths / Illuminations Films
Diretor de Fotografia: Apichatpong Weerasethakul
Edição: Apichatpong Weerasethakul
Música: Chai Bhatana
Título Original: Mekong Hotel
Duração: 61 min.
Ano: 2012
Classificação indicativa: 12 anos

sobre o diretor

Apichatpong Weerasethakul é considerado uma das vozes mais originais do cinema atual. Seus cinco filmes, curtas-metragens e instalações lhe renderam reconhecimento internacional e numerosos prêmios em festivais de todo o mundo. Com o filme Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas, Weerasethakul ganhou, a Palma de Ouro em Cannes, 2010. Seu trabalho anterior Síndromes e um Século (2006) foi eleito, no final de 2009, por mais de 60 curadores, historiadores de cinema, arquivistas e programadores como o melhor filme da década numa votação organizada pelo TIFF (Toronto International Film Festival) Cinematheque.

Weerasethakul começou a fazer filmes e vídeos de curta-metragem em 1994 e completou o seu primeiro longa em 2000. Suas obras não-lineares, líricas e, muitas vezes, fascinantemente misteriosas lidam com a memória e invocam, de maneira sutil, questões sociais e de política pessoal. Trabalhando de forma autônoma, ele se dedica a promover o cinema experimental e independente por meio de sua produtora, fundada em 1999: Kick the Machine Films.

Weerasethakul tem realizado, também, desde 1998, exposições e instalações em diversos países. Suas instalações incluem o projeto em telas múltiplas, intitulado Primitive (2009). Além de fazer parte de coleções de vários museus importantes, esse projeto foi apresentado em diversos locais, tais como: a Haus der Kunst de Munique, o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e o New Museum de Nova York. Em 2012, apresentou uma instalação na Documenta de Kassel. Seus projetos mais recentes incluem filmes online para o Mubi (Ashes, 2012) e para o Walker Art Center dos Estados Unidos (Wonders of the World, 2012).

+ info

Data de lançamento: 15 de maio de 2015

 

festivais

2012

Festival de Cannes 2012 (Exibição Especial)
Chicago International Film Festival
New York Film Festival
London Film Festival
Vancouver International Film Festival
CPH:DOX
Doclisboa
Vancouver International Film Festival
Locarno Film Festival

trailer

fotos

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pressbook

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